Nenhum outro assunto seria melhor do que esse para iniciarmos nosso papo por aqui.
Um breve resumo, nossa história acadêmica e profissional (minha e dos amigos que aqui colaboram), iniciou exatamente junto a história da #CPBR em 2007. Alguns tinham recém se formado no ensino médio, outros estavam ingressando na faculdade dali algum tempo, mas os assuntos que envolvem o universo desse grande evento já estavam inseridos em todos nós (e também na maioria das pessoas que possivelmente leiam esse texto).
Por isso, falaremos desses assuntos e discorreremos rapidamente sobre cada um, para quem não teve oportunidade de estar nessa edição comemorativa, ter um gostinho do que foi.
A Campus Party Brasil 2017, aconteceu no Anhembi de 31 de janeiro e finalizou no sábado, dia 5 de fevereiro.
INTERNET/CONEXÃO
Desde a primeira edição a proposta era durante os dias do evento ter uma banda larga que fosse surreal. Mesmo sabendo que na maioria das casas (e até empresas) internet é um assunto CHATO, a velocidade da conexão disponível era algo monstruoso.
Não foi diferente dessa vez, apesar de no primeiro dia uma instabilidade ocorrer, nos demais dias foi sem igual!
Serei bem breve e resumido quanto a isso: fiz um download de 1,2gb em QUARENTA, sim 40 segundos. FIM!
Ah, tudo cabeado. Boatos que só teremos wi-fi disponível no dia que ele(a) for tão relevante e entregar velocidade compatível com o cabeado.
GAMES
Não sei se realmente é uma verdadeira tendência (apesar de gostar bastante) ou se a realidade virtual está sendo “empurrada” para tentar ser aceita e difundida. Mas Resident Evil em VR é algo sem igual! Muitas empresas e start-ups campuseiras estavam lá oferecendo o serviço também.
Ah, os clássicos simuladores de corrida destroem e sempre mostram que é o que as pessoas procuram bastante num console. Os jogos de futebol e luta, são os que vem na sequência.
Para os PC Gamers, (confesso que não me atrai muito) mas o Counter Strike (esse me gusta a valer!!!) ainda é tendência e está a mil! Além dos jogos de RPG que tem movimentado muito o cenário.
LOL, DOTA e outros dessa linha tem movimentado um mercado que vai além do jogo em si. Campeonatos, comentaristas profissionais, ALÉM DOS PC’s MONSTRUOSOS que estão lá, upando o tempo todo. Esse mercado gira muita, muita grana!
INOVAÇÃO
Não falarei de marcas em si (no site da CPBR tem a lista de marcas presentes, falarei rapidamente sobre algumas abaixo) mas preciso tirar o chapéu para a John Deere. Quem imaginaria que uma empresa de tratores e maquinas agrícolas estaria lá e mostrando como é ser inovadora?!
Inovação não é criar algo novo, não somente, é pegar o que já existe, no caso deles: sensores, inteligência artificial, IOT, e aplicar no negócio agro de maneira sem igual. Assistam esse vídeo deles e pirem: (No fim o vídeo não era esse, mas olha o que eles já previam em 2012)
> MARCAS: todas elas estavam lá mostrando, principalmente, sua maneira diferente de fazer as coisas. Mostrando a preocupação com o futuro e como está trabalhando para se manter atualizada e fazendo as coisas para, talvez não agradar, melhorar a interface com os clientes e usuários. Reduzindo atritos e facilitando a vida.
A Ford focou em como os carros híbridos e inteligentes poderão facilitar e até mesmo, gerar prazer ao condutor. O Fusion mostrado era sensacional!
O Banco do Brasil em aplicativos para facilitar a vida dos clientes e ajudar no controle das finanças, além do banco digital (TENDÊNCIA TOTAL).
A Visa com meios de pagamento inteligente e ágeis, wearable’s (vestíveis) inteligentes e outros gadgets serão sim realidade para esses fins (torço muito por isso rs).
Submarino patrocinando a batalha de robôs, mas esse assunto merece uma dedicação maior (abaixo).
BATALHA DE ROBÔS
Há quem não entenda a necessidade do homem (ser humano) em batalhar, disputar força, lutar. Mas não entrarei nesse mérito ideológico, a ideia aqui é falar do sangue jorrando dentro da arena (ou óleo, faísca e partes metálicas rs).
Sabe o que vi lá? Não eram grupos de “carniceiros” sem coração que estavam ali querendo maltratar alguém (no máximo o bolso e tirar um sarro da cara rs). Eram pessoas geniais usando os conhecimentos para fazer algo diferente, despejar emoções e adrenalina em tecnologia.
A coisa é muito organizada, existe separação por peso do robô. Você sabia?
Robôs que já foram campeões brasileiros e também mundiais estavam presentes, lutavam de manhã (as vezes saiam com perca total do ringue) e a tarde estavam lá de novo. Lutando com 100% de capacidade. Imagina o que esses jovens não podem fazer pela indústria ou mesmo na sua empresa AGORA?!
CAMPUSEIROS
Eles fazem o evento. O público em faz o evento. Mas o que acontece dentro da Arena, palestras, interação com outros campuseiros e tudo o que cada um tem pra mostrar… SEM PALAVRAS.
O que alguns chamariam de gambiarra, a galera está transformando em impressoras 3D. Os CPU’s com formatos totalmente inusitados (tinha um Homem de Ferro tamanho real) e com tanta tecnologia ou criatividade em seus formatos e desempenho de fazer qualquer engenheiro de TI babar.
Clique abaixo e veja o 360º da Arena:
Me arrependo um pouco de não ter tirado fotos (pensei em preservar o direito dos caras sobre imagens dos pc’s), então fica o pedido de desculpas e o gosto amargo de arrependimento.
Ah, vi de tudo. Pesquisas relacionadas a foguetes, próteses feitas nas impressoras 3D, realidade aumentada, estudos em otimização de combustíveis líquidos, retinas artificiais, corte a laser de mdf (vocês não imaginam quanta coisa genial pode ser feito com isso), estudos hackers, IOT… E você achando que era só um monte de nerds e geeks né?!
Por falar neles, não é de hoje, mas aquele perfil “clássico” de nerd/geek não existe mais. Era gente da maromba falando de segurança na internet e com o whey na mão. O “CDF” da faculdade de engenharia falando de como montar um robô marotão. A moça bonita dando um banho de conhecimento de “makers”. Ou seja, estereótipos não definem mais as pessoas na CPBR, e por que deveria definir, não é mesmo?!
Nos vemos ano que vem, quem sabe!
Will Crug
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